A
ADACB – Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco, contou com o
apoio de vários parceiros, nomeadamente, a CNA – Confederação Nacional da
Agricultura, a UBI – Universidade da Beira Interior, a Beira Serra - Associação
de Desenvolvimento Rural, a AFIN – Associação Florestal do Interior e a SCMF –
Santa Casa da Misericórdia do Fundão.
A
Oficina 2 iniciou-se com uma apresentação geral do projecto, identificando as
tarefas a realizar posteriormente. A sala composta por cerca de 40
participantes, foi dividida em 4 grupos de 10, cujos objectivos de trabalho
eram comuns: identificar os pontos fortes e os pontos fracos de Praças,
Mercados e Feiras, das Festas e Romarias, do Comércio Tradicional, e também dos
Grandes Hipermercados. A segunda tarefa foi definir e associar tipologias,
classes e categorias a listas a utilizar na interacção com os consumidores. Os
resultados da discussão de cada grupo foram depois apresentados em plenário.
Foi
um evento bastante activo, que deu oportunidade a cada participante dar a sua
opinião e falar da sua experiência, quer como produtor, dirigente, técnico,
estudante ou consumidor, fomentando, desta forma, uma grande e rica troca de
ideias.
No
encerramento da oficina, Aníbal Cabral, dirigente da ADACB, salientou a
importância do projecto e desta profícua contribuição dos participantes para a
problemática do escoamento da produção a preços justos.
Um dos principais
problemas da Agricultura Familiar é o escoamento dos seus produtos e a preços
compensadores e justos. Estas dificuldades comprometem a sobrevivência das
explorações agrícolas familiares e a vitalidade do Mundo Rural, que se quer
vivo, com gente a viver dignamente do seu trabalho, compromete a qualidade
alimentar da população e a Soberania Alimentar do país.